13 de mar. de 2012

PLANETA DOS MACACOS

Arrisco uma crítica mais desencanada e livre dos temas geralmente abordados neste blog.
É que este filme é redondinho, bem construído e realmente entrega uma boa justificativa e razão para o grande sucesso de 1968 com Charlton Heston.
Lembremos que Planet of the Apes(1968), começa com uma experiência: cientistas tentam provar que ao viajar à velocidade da luz em uma nave espacial, o Tempo para eles passaria mais devagar do que para quem estava no planeta Terra. E de fato isto acontece e os astronautas retornam a uma Terra no futuro, aonde os símios governam.
Ao assistir Planeta dos Macacos / A Origem, descobrimos que humanos foram responsáveis pela ascensão destes animais. Na busca insana por lucros, fama e cura do Mal de Alzheimer, cientistas testam uma droga em símios e estes ganham maior capacidade cognitiva. Espera-se que em humanos a droga possa reverter a perda neuronal, a perda de memória e toda a atrofia cerebral que esta doença nos causa!
Nada dá certo para o laboratório investidor, mas eis que cresce um símio que herdou genes de uma falecida mãe e tratada com o medicamento. Como não há problemas cerebrais a serem tratados neste pequeno filhote,a droga acaba por potencializar suas faculdades.
Se eu tivesse que dizer quem é o personagem mais fraterno e solidário desta trama, fico com César!
Este chega ao cúmulo da elegância, honra e respeito, bem diferente dos humanos em questão. César evolui dramaticamente, entendendo que não é humano e nem macaco, é um mutante,um ser diferenciado.
Quando César se cansa de sua própria parcimônia,ai o bicho pega!!!
Ele lidera um grande grupo de irmãos enjaulados e partem todos para a revolução em plena San Francisco.
O final é simplesmente brilhante e aterrorizador: César chega no ouvido de seu "pai humano", em uma bela floresta, e diz: "Cesar is home"!!!UAU!!! O cara constrói uma frase!!! Tanto Cornelius como Zira, personagens símios da edição de 1968, devem ter coçado a orelha lá bem longe no futuro...