12 de dez. de 2013

A ALEGRIA DO SER


Paz e alegria a todos. Feliz natal e um excelente fim de ano.
 Namastê!


repostagem direta do blog da Mary M.

Para demonstrar como você se deixou dominar pelo tempo psicológico, experimente usar o critério de se perguntar se existe alegria, naturalidade e leveza no que você está fazendo. Se não existir, é porque o tempo está encobrindo o momento presente e a vida está sendo percebida como um encargo ou uma luta.
A ausência de alegria, naturalidade ou leveza no que estamos fazendo não significa, necessariamente, que precisemos mudar o que estamos fazendo. Talvez baste mudarmos o como. "Como" é sempre mais importante do que "o que". Verifique se você pode dar muito mais atenção ao fazer do que ao resultado desejado através do fazer. Dê a sua inteira atenção para o que quer que o momento apresente. Isso implica que você aceitou totalmente o que é, porque não se pode dar atenção completa a alguma coisa e, ao mesmo tempo, resistir a ela.
Ao respeitarmos o momento presente, toda a luta e a infelicidade se dissolvem e a vida começa a fluir com alegria e naturalidade. Ao agirmos com a consciência do momento presente, tudo o que fizermos virá com um sentido de qualidade, cuidado e amor, mesmo a mais simples ação.
Portanto não se preocupe com o resultado da sua ação, basta dar atenção à ação em si. O resultado surgirá espontaneamente. Essa é uma valiosa prática espiritual. No Bhagavad Gita, um dos mais antigos e mais belos ensinamentos espirituais que existem, o desapego ao resultado da ação é chamado Karma Yoga. É descrito como o caminho da "ação santificada".
Ao fim dessa luta compulsiva contra o Agora, a alegria do Ser passa a fluir em tudo o que fazemos. No momento em que nossa atenção se volta para o Agora, percebemos uma presença, uma serenidade, uma paz. Não dependemos mais do futuro para obtermos plenitude e satisfação, não o olhamos mais com salvação. Consequentemente, não estamos mais presos aos resultados. Nem o fracasso nem o sucesso têm o poder de alterar o estado interior do Ser.
Na ausência do tempo psicológico, o nosso sentido do eu interior provém do Ser, não do nosso passado pessoal. Assim, desaparece a necessidade psicológica de nos tornarmos uma pessoa diferente de quem já somos.
No mundo, levando em conta a situação de vida, podemos nos tornar ricos, conhecidos, bem-sucedidos, livres disso ou daquilo, mas, na dimensão mais profunda do Ser, estamos completos e inteiros agora.

Eckhart Tolle

10 de dez. de 2013

ARTIGO: MATÉRIA NÃO EXISTE, TUDO É ENERGIA

O título deste artigo diz uma obviedade para quem entendeu minimamente a teoria da relatividade de Einstein pela qual se afirma ser matéria e energia equivalentes.
Matéria é energia altamente condensada que pode ser liberada como o mostrou, lamentavelmente, a bomba atômica.
O caminho da ciência percorreu, mais ou menos, o seguinte percurso: da matéria chegou ao átomo, do átomo, às partículas subatômicas, das partículas subatômicas, aos "pacotes de onda" energética, dos pacotes de onda, às supercordas vibratórias, em 11 dimensões ou mais, representadas como música e cor.
Assim um elétron vibra mais ou menos quinhentos trilhões de vezes por segundo. Vibração produz som e cor. O universo seria, pois, uma sinfonia de sons e cores. Das supercordas chegou-se, por fim, à energia de fundo, ao vácuo quântico.
Neste contexto, sempre lembro de uma frase dita por W.Heisenberg, um dos pais da mecânica quântica: "O universo não é feito por coisas mas por redes de energia vibracional, emergindo de algo ainda mais profundo e sutil". 
Que é esse "algo mais profundo e sutil" de onde tudo emerge?
Os físicos quânticos e astrofísicos chamaram de "energia de fundo" ou "vácuo quântico", expressão inadequada porque diz o contrário do que a palavra "vazio" significa.
O vácuo representa a plenitude de todas as possíveis energias e suas eventuais densificações nos seres. Dai se preferir hoje a expressão pregnant void "o vácuo prenhe" ou a "fonte originária de todo o ser".
Não é algo que possa ser representado nas categorias convencionais de espaço-tempo, pois é algo anterior a tudo o que existe, anterior ao espaço-tempo e às quatro energias fundamentais, a gravitacional, a eletromagnética, a nuclear fraca e forte.
Astrofísicos imaginam-no como uma espécie de vasto oceano, sem margens, ilimitado, inefável, indescritível e misterioso no qual, como num útero infinito, estão hospedadas todas as possibilidades e virtualidades de ser.
De lá emergiu, sem que possamos saber porquê e como, aquele pontozinho extremamente prenhe de energia, inimaginavelmente quente que depois explodiu (big bang) dando origem ao nosso universo.
Nada impede que daquela energia de fundo tenham surgido outros pontos, gestando também outras singulariedades e outros universos paralelos ou em outra dimensão.
Com o surgimento do universo, irrompeu simultaneamente o espaço-tempo.
O tempo é o movimento da flutuação das energias e da expansão da matéria. O espaço não é o vazio estático dentro do qual tudo acontece mas aquele processo continuamente aberto que permite as redes de energia e os seres se manifestarem.
A estabilidade da matéria pressupõe a presença de uma poderosíssima energia subjacente que as mantém neste estado.
Na verdade, nós percebemos a matéria como algo sólido porque as vibrações da energia são tão rápidas que não alcançamos percebê-las com os sentidos corporais. Mas para isso nos ajuda a física quântica, exatamente porque se ocupa das partículas e das redes de energia, que nos rasgam esta visão diferente da realidade.
A energia é e está em tudo. Sem energia nada poderia subsistir. Como seres conscientes e espirituais, somos uma realização complexíssima, sutil e extremamente interativa de energia.
Que é essa energia de fundo que se manifesta sob tantas formas?
Esta energia talvez constitua a melhor metáfora daquilo que significa Deus, cujos nomes variam, mas que sinalizam sempre a mesma Energia subjacente.
A singularidade do ser humano é poder entrar em contato consciente com esta Energia. Ele pode invocá-la, acolhê-la e percebê-la na forma de vida, de irradiação e de entusiasmo. 

Por: Leonardo Boff



6 de dez. de 2013

MYSTIC FAIR

A feira mística foi no final de semana passado, não houve tempo para fotos e deixo aqui o relato que fiz aos familiares...


" Era necessário esta experiência e eu não podia mais adiar!
No final da feira no sábado tinha vendido poucos trabalhos e feito alguns contatos...me senti um peixe fora d´água e na hora de dormir me enchi de auto-piedade e chorei muito.
O domingo trouxe novidades: vendi mais, as pessoas que eu queria conhecer apareceram e no final da feira senti que a missão estava cumprida:
entender o mercado de feiras e eventos, realizar que as pessoas se maravilham com os trabalhos e que eles tem potencial de consumo. Muita gente do meio me confortou falando que é assim mesmo mas que eu devia acreditar pois trata-se de um chamado de meu coração.
Quase todos sofreram prejuízos financeiros, só os estandes de atividades terapêuticas, tarot e estas coisas podem ter se saído melhor. Foi muita gente mesmo porém as vendas se diluíram entre tantos...
Tenho que absorver melhor tudo isso e seguir em frente pois agora possuo algumas ferramentas para um próximo passo. Fiquei feliz com minha ação!
Obrigado a todos pela participação e apoio...linda família! "