3 de jul. de 2013

DISCURSOS DOS MESTRES ASCENSIONADOS / CAPÍTULO 1

SOBRE O AMOR

O grande mito do amor consiste em estares convencido de que podes amar alguém, alguma coisa ou,pelo menos, a ti mesmo. Ninguém pode amar outro; tu não podes amar-te a ti mesmo nem amar outras pessoas. Sabes porquê? - Porque o amor não é um "fazer" mas um "permitir ser" !

A energia a partir da qual o Universo está construído possui, em si mesma, uma qualidade: o deleite de ser.Trata-se da aceitação do direito de todas as coisas serem o que são.Todos os seres provêm da Fonte e, por isso, têm o direito divino de expressar sua divindade, tal como todos os seres têm o direito de desfrutar as expressões dos demais. Assim é porque, na verdade, todos são um só...ainda que engenhosamente disfarçados para darem a sensação de estarem separados. Aceitares a satisfação de te exprimires, assim como o deleite de ver os outros a fazer o mesmo, é uma experiência maravilhosa, a qual constitui aquilo a que chamo amor.

No entanto, não se pode "fazer" satisfação ou deleite; só se pode permitir que assim seja e deixar que isso inunde o ser completamente. E, de fato, esta emoção não está condicionada por aquilo que o outro possa "fazer"; baseia-se em conhecer e experimentar a divindade que há nele.
Se alguém que tu conheces está,por exemplo, irritado e agressivo, ainda assim, ele está a expressar a sua divindade...ainda que tal forma de expressão possa não te cativar muito!
O amor começa com a aceitação do direito de ser, pessoal e alheio, uma aceitação que vai crescendo até se converter num apreço por ti mesmo e pelos outros.
Agora, a pessoa que não se ama a si mesma ou que não pode fazê-lo porque não pode ver ou não dá permissão à sua própria divindade, irá desesperadamente em busca de alguém que a faça sentir-se segura. E, quando vê esta segurança ameaçada, volta a cair na chantagem e no controle emocional através da retenção do afeto...e em nome do amor?!
Lembra-te:o amor não precisa de ser dirigido para ninguém em particular; o amor não é mais do que a Fonte amando-se a si mesma. Desde que te permitas sentir o fluxo desta energia, perceberás que ela cresce nos teus campos e, desde aí, projeta-se na direção dos outros. Um dia, quando a represa se romper, verás os teus campos físico, emocional e mental inundados de uma aceitação incondicional em relação a tudo e todos.

http://www.luzdegaia.org/downloads/livros/diversos/Um_Manual_para_a_Ascensao_Serapis.pdf